O Trompete é um instrumento de sopro da classe dos metais também conhecido como Pistão, feito em metal contêm uma campânula que é responsável pela amplificação do som, contêm pistões que alteram o caminho de passagem do ar pelos tubos do trompete aumentando ou diminuindo a distância percorrida pelo ar no interior do instrumento, contêm um bocal onde o trompetista posiciona os lábios e pela vibração dos lábios e a velocidade do ar para o interior do instrumento o som é produzido.
Antigamente os antigos habitantes utilizavam tubos feitos com cana, madeira, chifres de animais e outros materiais para produzirem sons. Estes trompetes foram muito utilizados pelas civilizações antigas, nomeadamente os egípcios, os Assírios e os Hebreus. Estes instrumentos eram muito usados para fins militares e religiosos e produziam apenas os sons naturais de vibração da coluna de ar e o som era determinado pelo tamanho do instrumento, estes instrumentos são conhecidos como trompetes naturais, trombeta e também corneta.
Com a evolução das técnicas de manipulação de metais estes tubos passaram a serem feitos de metal como a prata, o bronze e o latão.
O trompete foi muito utilizado na época do Império Romano mas praticamente desapareceu da Europa com a quedo deste Império ressurgindo no período das cruzadas quando foi encontrado com os sarracenos que o utilizavam para fins bélicos. No período da idade média o trompete foi ganhando status de instrumento musical e não mais apenas para fins bélicos, por volta de 1400 os fabricantes de trompetes desenvolveram os trompetes curvados, que eram mais compactos, facilitando o uso.
Estes trompetes eram fabricados com metal batido e feito em duas partes, a primeira era um cano com duas voltas e a segunda era a campânula, a campânula e o tubo eram soldados com cera de abelhas e tinham ornamentos nas junções para esconde-las. Os bocais destes instrumentos eram diferentes, suas bordas eram achatadas e largas, a garganta tinha um diâmetro maior e o "shank" era mais comprido e largo.
Aos poucos o trompete foi sendo utilizado para tocar nas igrejas, orquestras da corte e festas das cortes europeias e os trompetistas foram ganhando status chegando a serem escolhidos pela corte e os demais cidadãos serem proibidos de tocar o instrumento.
Na idade média, mais especificamente no período barroco, a necessidade de produzir sons em outras frequência que não as fundamentais do instrumento levaram alguns construtores destes instrumentos a criarem maneiras de alterar o comprimento do tubo e aumentar ou diminuir a frequência do som produzido, após muitas tentativas e inventos surgiu, em 1815, os pistões. A superioridade do sistema de pistões ficou evidente sobre os demais sistemas de vara, ao ponto de tornar-se universal e foi adotada pela maioria dos fabricantes de trompetes.
O som é produzido pelo sopro do ar através da boca fechada, produzindo um som "vibrante" para dentro do bocal e dando início a uma onda estacionária formada pelas vibrações na coluna do ar no interior do trompete A frequência de vibração do ar é determinada pelo comprimento do tubo, velocidade do ar no interior do instrumento, ângulo de entrada do ar no tubo. O trompetista pode produzir uma série de sons harmónicos alterando a abertura e a tensão dos lábios junto ao bocal; esta internação entre os lábios e o bocal é chamada de embocadura.
Os trompetes modernos têm três pistões, cada um dos quais se aumenta o tamanho dO tubo quando são acionados diminuindo assim a frequência de vibração do som. O primeiro pistão abaixa o tom do instrumento em 2 semitons, o segundo pisto diminui a freqüência de vibração do instrumento em 1 semitom, e o terceiro em 3 semitons. Alguns trompetes do tipo Picolo tem um pisto adicional que abaixa a freqüência de vibração do som e 5 semitons. A combinação destes pistos, separados ou individuais é capaz de garantir ao trompete a execução da escala cromática. O registro da combinação dos pistos 1 e 3 não é uma harmônica perfeita e tem um pequeno desvio da freqüência da nota que se deseja executar, alguns trompetes possuem um mecanismo que compensa, através do aumento de um dos tubos, esta pequena imperfeição.