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O Clarinete, hoje em dia tão reconhecido entre a família dos sopros, começa a sua história na primeira metade do século XVII, devido à luta pela sobrevivência da flauta doce.
Foi por volta de 1700, que o fabricante de instrumentos de sopro, Johann Cristoph Denner e o seu filho Jacob, de Nuremberg, partiram da ideia de aperfeiçoar a flauta doce.
Com as mudanças, no instrumento pretendido, foi inventado assim o Chalumeau, o antecedente do Clarinete e que impressionou bastante o público, o que para frustração de Denner, contribuiu para a decadência da flauta doce.
E assim, ficou conhecido o Chalumeau ou Charamela, considerado um instrumento completamente diferente.
Mais tarde, em 1812, Ivan Muller, considerado a segunda figura mais importante no desenvolvimento do clarinete, apresenta um novo design, este tinha agora 13 chaves, ficando assim, um modelo mais avançado desde o trabalho de Denner.
Ao longo do século XIX, devido ao talento de vários virtuosos, é desenvolvido a técnica do clarinete. Entre 1839 e 1843, H. Klosé e August Buffet, fundador da Buffet Crampon, adaptaram a mecânica do clarinete ao sistema de Teodore Boehm (sistema de flauta) desde a colocação dos dedos e anéis movéis, nomeadamente, a adição de mais chaves, o que tornou o instrumento mais complexo. Surgindo assim o clarinete soprano actual de 17 chaves do sistema Boehm.

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