A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais, muito importante na orquestra sinfónica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (ou pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo como uma mangueira, e munido de três, quatro ou até cinco chaves, de acordo com o modelo e marca. O trompista prime as chaves com a mão esquerda e, com a mão direita dentro da campânula, consegue controlar a afinação, timbre e mesmo ajudar à pega do próprio instrumento. É um instrumento dificílimo de tocar, mas não há nada como estudar para conseguir: o trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos das mãos direita, esquerda e a própria respiração.
O timbre da trompa é o mais rico em harmônicos, assemelhando-se muito à voz humana. A mão dentro da campana permite uma enorme variedade de timbres.
Trompas aparecem nas 10 últimas sinfonias de Haydn e Mozart, em todas as 9 de Beethoven, nas 4 de Schumann, nas 4 de Brahms, nas 6 de Tchaikovsky, nas 9 completas de Mahler. A partitura da Segunda Sinfonia de Mahler exige dez trompas.